segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Plagio Dos Sentidos

Plágio dos sentidos

O poeta não é obtuso
É concreto e astuto.
Vivencia suas alegorias
E dança sob metonímias.

Sepulcro de lirismo
Seco sopro do abismo
Rastro da imensidão.

Franco prostituto dos sentidos
Delírio programado e insone
Forma complexa... da fome.

É tão ficcional que recria a vida.
Desperto, assiste os segundos.
É plágio, tático e enfático!
Poeta não escreve 
Vaga mundos.

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