Nunca parto inteiramente,...
Vivo de duas vontades
uma que vai na corrente
outra presa à nascente
domingo, 28 de outubro de 2012
terça-feira, 26 de junho de 2012
domingo, 17 de junho de 2012
Aqui não consta nenhum soneto perfeito,
que dirá não constar erros de ortografia.
Pareço uma pedra azeda,que escreve
para dentro,mas não largo o nó!
Como tentar dirigir o vento,
Meu orgulho é meu guia!
Que por sinal deve ser cego,
por que estou a deriva
sem pressa de achar o norte...
calmo como a valsa lenta.
Sim ainda restam os sonhos
mas nada de valsa.
e nem uma virgula torta a mais!
Por que se não,vai dar briga
E eu sou muito mais velho
do que o poeta..
que meu corpo abriga.
que dirá não constar erros de ortografia.
Pareço uma pedra azeda,que escreve
para dentro,mas não largo o nó!
Como tentar dirigir o vento,
Meu orgulho é meu guia!
Que por sinal deve ser cego,
por que estou a deriva
sem pressa de achar o norte...
calmo como a valsa lenta.
Sim ainda restam os sonhos
mas nada de valsa.
e nem uma virgula torta a mais!
Por que se não,vai dar briga
E eu sou muito mais velho
do que o poeta..
que meu corpo abriga.
sábado, 16 de junho de 2012
As vezes procuro o meu lado negro.
Aquele que não sente saúdade,
o que abandona sem mais explicações.
O que ama a sí mais que ao próximo.
Até mesmo a lua brilhante e fascinante
tem seu lado obscuro,e as vezes some,
para que seus admiradores lembrem-se
com sincera falta, da sua importância.
E mesmo com a distância
sempre será observada com desejo
só a falta revela,por que a saúdade...
é a saúde de quem sente!
Aquele que não sente saúdade,
o que abandona sem mais explicações.
O que ama a sí mais que ao próximo.
Até mesmo a lua brilhante e fascinante
tem seu lado obscuro,e as vezes some,
para que seus admiradores lembrem-se
com sincera falta, da sua importância.
E mesmo com a distância
sempre será observada com desejo
só a falta revela,por que a saúdade...
é a saúde de quem sente!
sábado, 9 de junho de 2012
Já me acostumei com a tua voz
Com teu rosto e teu olhar
Me partiram em dois
E procuro agora o que é minha metade
Quando não estás aqui
Sinto falta de mim mesmo
E sinto falta do meu corpo junto ao teu
Meu coração,é tão tosco e tão pobre
Não sabe ainda,os caminhos do mundo
Vem depressa pra mim
que eu não sei esperar
Já fizemos promessas de mais
E já me acostumei com a tua voz
Quando estou contigo estou em paz
Quando não estás aqui
Meu espirito se perde,voa longe
Com teu rosto e teu olhar
Me partiram em dois
E procuro agora o que é minha metade
Quando não estás aqui
Sinto falta de mim mesmo
E sinto falta do meu corpo junto ao teu
Meu coração,é tão tosco e tão pobre
Não sabe ainda,os caminhos do mundo
Vem depressa pra mim
que eu não sei esperar
Já fizemos promessas de mais
E já me acostumei com a tua voz
Quando estou contigo estou em paz
Quando não estás aqui
Meu espirito se perde,voa longe
quinta-feira, 7 de junho de 2012
quinta-feira, 31 de maio de 2012
terça-feira, 29 de maio de 2012
quinta-feira, 17 de maio de 2012
domingo, 13 de maio de 2012
Mãe,eu não pedi pra nascer.
Eu sei onde piso exatamente mas fui até lá..por ser um SER desajuizado,e achar que era um jogo,e que eu podia vencer,nem que fosse pelo cansaço,mas acabei me quebrando...
Mas meu orgulho acabou,fui derrotado..ou não...sei lá. Se tive coragem de vir até aqui..ou falta de juizo.Tenho que desviar, e reconhecer que há outro caminho.
terça-feira, 8 de maio de 2012
CONVERSAS CLANDESTINAS
Situação Nº- 116
Dai lá estava eu,estático,imóvel,apenas respirando,sentado na poltrona
nº 07 do ônibus do trabalho,do meu lado estava um sujeito,que sempre senta junto comigo,chato é ele,tô sempre de fones socado a todo volume dentro das
orelhas,de uma forma que todos escutam o que eu estou escutando,mas não,ele não,não entende que aquilo é uma forma de dizer: "Hey,cara! Não quero conversar!"Mas ele sempre tem que vir me azucrinar com um dos casos extra conjugais dele.
Mas enfim,lá estava eu,tentando manter o máximo de inércia possivel,grudado no assento,para que o vai e vêm do busão não estragasse minha música,meus fones estavam com contato então qualquer mexidinha ja éras,quando vê...
o sujeito em um gesto quase que the flash,dá um tapa no meu ombro e diz:
-Nem te contei ontem o que me aconteceu!... Juro,juro se eu tivesse força o cara tiha vooado pela janela!
Só quem tem um fone que não presta sabe o que isso!
Ahh,por final o sujeito ainda me disse: -Pensei que tu tava passando mal cara,tava ai parado!
Ahhh vááá! vai ve por que eu não queria me mexer!pensei eu.
Tentei ainda concertar mas não tinha jeito,todo trajeto sem música e aguentando aquele xarope!
Dai lá estava eu,estático,imóvel,apenas respirando,sentado na poltrona
nº 07 do ônibus do trabalho,do meu lado estava um sujeito,que sempre senta junto comigo,chato é ele,tô sempre de fones socado a todo volume dentro das
orelhas,de uma forma que todos escutam o que eu estou escutando,mas não,ele não,não entende que aquilo é uma forma de dizer: "Hey,cara! Não quero conversar!"Mas ele sempre tem que vir me azucrinar com um dos casos extra conjugais dele.
Mas enfim,lá estava eu,tentando manter o máximo de inércia possivel,grudado no assento,para que o vai e vêm do busão não estragasse minha música,meus fones estavam com contato então qualquer mexidinha ja éras,quando vê...
o sujeito em um gesto quase que the flash,dá um tapa no meu ombro e diz:
-Nem te contei ontem o que me aconteceu!... Juro,juro se eu tivesse força o cara tiha vooado pela janela!
Só quem tem um fone que não presta sabe o que isso!
Ahh,por final o sujeito ainda me disse: -Pensei que tu tava passando mal cara,tava ai parado!
Ahhh vááá! vai ve por que eu não queria me mexer!pensei eu.
Tentei ainda concertar mas não tinha jeito,todo trajeto sem música e aguentando aquele xarope!
domingo, 6 de maio de 2012
domingo, 15 de abril de 2012
Antes que venha a sede
Quantas horas tem uma saudade?
(Isso que te mata,Garoto estúpido!)
Quantos quilômetros tem um pensamento?
Dois dias de repouso e entre um trago e outro
Leves e livres são os devaneios.
Atravessa a rua e o espaço se dilata.
Pupila e pálpebras escolhem o momento preciso.
Outro cigarro,
A espera é imprecisa.
Joga o telefone, não muda de nome, vai embora...
Manda matar, mas não mata,
Manda correr, mas não corre,
Manda uma carta
E se rasga.
(Isso que te mata,Garoto estúpido!)
sábado, 14 de abril de 2012
quinta-feira, 12 de abril de 2012
domingo, 8 de abril de 2012
quarta-feira, 4 de abril de 2012
domingo, 1 de abril de 2012
Essas manhãs pareciam o inferno,com o sol que refletia no vidro da janela do quarto e me acertavam a cara como um pugilista nocaltiando seu rival.O mundo de ontem já era lembrança e uma ressaca moral fazia meu estomago misturar tudo como um liquidificador.
Ao levantar parecia que haviam derrubado um balde de água em meu corpo,a cabeça girava como se tivesse dançando ciranda a noite toda em cima de mim,meu corpo era só dor,mas ainda havia um sorriso debochado,acendi um cigarro,prendi entre os dentes,e cinzas na barba,nas cobertas,no colchão,então um bom sinal.
Cabelos castanhos na minha cara,de uma estranha conhecida,que roncava como um trator me faziam voltar as náuseas,mas ela tinha um corpo esculpido por artista dos céus e um rosto inocente,estava tendo uma ereção matinal ao olhar pensando no quebra-cabeças que seria para lembrar como tudo tinha começado,tanto faz,a única forma de me livrar disso reconstituindo a noite,então virei para o lado e me servi mais uma dose,acho que todos precisamos de um banheiro próximo nesses momentos,seria uma injustiça passar a noite toda bêbado e o dia são esperando pela próxima noite como quem espera pela calma absoluta sem se quer acender um cigarro.Bem,parece ela está acordando,não me questiono se digo: -Bom dia querida. ou ofereço um cigarro.Não ofereço meu drink,pagaria mais pela dose de whisky do que pela noite com ela,e também é uma questão pessoal,ambos me satisfazem igualmente,mas as bebidas não esperam nada de mim, a não ser meu pior.
sábado, 31 de março de 2012
quarta-feira, 28 de março de 2012
TESTEMUNHA OCULAR (SÓBRIO)
Olhava para seus olhos,tinham o charme de um quadro torto na parede na lateral da escada do quarto de cima.
Lembro que era marrom,desbotado,com partes de tinta descascadas,de tristeza vaga como suas lágrimas borrando a maquiágem,tinha medo de subir lá,assim como tinha medo de olha-los bem no fundo e fingir gosta-los,como se fosse de alguma forma dizer que me amava,mas mesmo assim eram aconchegantes e inspiradores do silêncio,eu não precisava de mais nada.
Ela não era o lírio dos vales,nem a rosa dos jardins de cercas brancas,mas era o campo que sustentava todas elas,que não podiamos abraça-lo,sua imensidão como mulher ainda era um universo,mas que cabia no teu sorriso,sorriso meia lua com um traço que lembrava o horizonte às seis da tarde,mesmo assim as vezes parecia nem querer olhar-se no espelho,como em manhã de ressaca.
Adiquiriu o hábito de se irritar sozinha e apenas suportar o violento vício,espero que não esqueça seu amor na sombra da mesmice,ao abraço não dado,a energia saturada.Prefiro antes a lembrança daqueles primeiros olhares,do que um reencontro casual,de voz tremula e extasiada,mas de sentimentos vago,inebriados. Sabe,prefira a saudade,que é a saúde de quem respira,do que nada sentir,ou o pior de quem tu amas.Só não se esqueça de observar,o instante em que o tempo revigora.
Lembro que era marrom,desbotado,com partes de tinta descascadas,de tristeza vaga como suas lágrimas borrando a maquiágem,tinha medo de subir lá,assim como tinha medo de olha-los bem no fundo e fingir gosta-los,como se fosse de alguma forma dizer que me amava,mas mesmo assim eram aconchegantes e inspiradores do silêncio,eu não precisava de mais nada.
Ela não era o lírio dos vales,nem a rosa dos jardins de cercas brancas,mas era o campo que sustentava todas elas,que não podiamos abraça-lo,sua imensidão como mulher ainda era um universo,mas que cabia no teu sorriso,sorriso meia lua com um traço que lembrava o horizonte às seis da tarde,mesmo assim as vezes parecia nem querer olhar-se no espelho,como em manhã de ressaca.
Adiquiriu o hábito de se irritar sozinha e apenas suportar o violento vício,espero que não esqueça seu amor na sombra da mesmice,ao abraço não dado,a energia saturada.Prefiro antes a lembrança daqueles primeiros olhares,do que um reencontro casual,de voz tremula e extasiada,mas de sentimentos vago,inebriados. Sabe,prefira a saudade,que é a saúde de quem respira,do que nada sentir,ou o pior de quem tu amas.Só não se esqueça de observar,o instante em que o tempo revigora.
domingo, 25 de março de 2012
Tudo o que era mau atraía-me:
gostava de beber, era preguiçoso, não defendia nenhum deus, nenhuma, opinião política, nenhuma ideia, nenhum ideal. Eu estava instalado no vazio, na inexistência, e aceitava isso. Tudo isso fazia de mim uma pessoa desinteressante. Mas eu não queria ser interessante, era muito difícil.
Sento-me contente por não estar apaixonado, por não estar
contente com o mundo. Gosto de estar em desacordo com tudo. As pessoas apaixonadas tornam-se muitas vezes susceptíveis, perigosas. Perdem o sentido da realidade. Perdem o sentido de humor. Tornam-se nervosas,psicóticas, chatas. Tornam-se, mesmo, assassinas.
Posso mentir,posso não ser o melhor amigo,nem me esforçar para isso,o que importa? Ela sabe que é a única verdade,e que é impossivel enganar o que é real.
gostava de beber, era preguiçoso, não defendia nenhum deus, nenhuma, opinião política, nenhuma ideia, nenhum ideal. Eu estava instalado no vazio, na inexistência, e aceitava isso. Tudo isso fazia de mim uma pessoa desinteressante. Mas eu não queria ser interessante, era muito difícil.
Sento-me contente por não estar apaixonado, por não estar
contente com o mundo. Gosto de estar em desacordo com tudo. As pessoas apaixonadas tornam-se muitas vezes susceptíveis, perigosas. Perdem o sentido da realidade. Perdem o sentido de humor. Tornam-se nervosas,psicóticas, chatas. Tornam-se, mesmo, assassinas.
Posso mentir,posso não ser o melhor amigo,nem me esforçar para isso,o que importa? Ela sabe que é a única verdade,e que é impossivel enganar o que é real.
sexta-feira, 23 de março de 2012
sábado, 18 de fevereiro de 2012
O ECO
Vou usar todas minhas armas
Minha persistência,tudo que aprendi sobre você
e tudo que aprendi sobre mim mesmo.
Dar a face a tapa,os ouvidos ao sim ou não
tua boca agora é o limite!
Minha persistência,tudo que aprendi sobre você
e tudo que aprendi sobre mim mesmo.
Dar a face a tapa,os ouvidos ao sim ou não
tua boca agora é o limite!
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
WOODY E EU!
A parte mais difícil é fazer com que o coração e o cérebro trabalhem juntos.
No meu caso eles não são nem amigos,mas talvez graças a esse fator,tenha me tornado
um ser racional por completo. Sim,quero dizer exatamente isso,livre de sentimentos,e completamente
descrente em qualquer coisa,Amor,religião,ciência,duendes,fadas,Deus, e qualquer outra utopia humana!
Dizem que isso talvez seja um trauma,de infância,não sei ao certo mas quando eu era pequeno, meus pais descobriram que eu tinha tendências masoquistas. Aí passaram a me bater todo dia, para ver se eu parava com aquilo, creio que tenha funcionado,em partes.
Mas o que eu queria dizer ao certo é que queria apenas (isso é mentira) escrever como os outros,suas fantasias,sonhos,aventuras,mas cheguei a conclusão que isso é impossivel para mim, pois so consigo escrever sobre a pior coisa que existe, homens e mulheres,sei que não posso reclamar,pois é tudo de concreto que temos,talves de mais complexo,apesar de ter problemas com cubos mágicos.
Mas as vezes leio um par de poesias, e conclui que tudo gira em torno de sexo, por que realmente acho que o unico amor eterno é o não correspondido...de fato não posso ser convicto disso,pois convicção seja a maior inimiga da verdade do que a mentira, mas ai entra a questão.SEXO, é o que está na cabeça do povo,dos poetas, dos tarados pervertidos,dos cristãos,do mocinho (da mocinha) e do ladrão. Assim sexo só e sacanagem quando é mal feito,dito isso o resto é a unica esperança que há para nós.
Pecado é não fazer,tanto para a continuação da espécie quanto para o prazer.
CONTINUA....
No meu caso eles não são nem amigos,mas talvez graças a esse fator,tenha me tornado
um ser racional por completo. Sim,quero dizer exatamente isso,livre de sentimentos,e completamente
descrente em qualquer coisa,Amor,religião,ciência,duendes,fadas,Deus, e qualquer outra utopia humana!
Dizem que isso talvez seja um trauma,de infância,não sei ao certo mas quando eu era pequeno, meus pais descobriram que eu tinha tendências masoquistas. Aí passaram a me bater todo dia, para ver se eu parava com aquilo, creio que tenha funcionado,em partes.
Mas o que eu queria dizer ao certo é que queria apenas (isso é mentira) escrever como os outros,suas fantasias,sonhos,aventuras,mas cheguei a conclusão que isso é impossivel para mim, pois so consigo escrever sobre a pior coisa que existe, homens e mulheres,sei que não posso reclamar,pois é tudo de concreto que temos,talves de mais complexo,apesar de ter problemas com cubos mágicos.
Mas as vezes leio um par de poesias, e conclui que tudo gira em torno de sexo, por que realmente acho que o unico amor eterno é o não correspondido...de fato não posso ser convicto disso,pois convicção seja a maior inimiga da verdade do que a mentira, mas ai entra a questão.SEXO, é o que está na cabeça do povo,dos poetas, dos tarados pervertidos,dos cristãos,do mocinho (da mocinha) e do ladrão. Assim sexo só e sacanagem quando é mal feito,dito isso o resto é a unica esperança que há para nós.
Pecado é não fazer,tanto para a continuação da espécie quanto para o prazer.
CONTINUA....
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
SOLUÇO
Era madrugada e ainda doía
Mas já não era o medo
Daquele passo largo
Era a tristeza nunca proibida.
Ainda era noite e já doía
Mas não era o estranho que lhe assustava
Nem o insulto da silenciosa frieza
Era a garra da íris que lhe rasgava.
Já era o dia e parece que
A dor não tem inicio
Veio o vento com o seu murro afoito
Veio à buzina a grafitar seu grito
Veio ao estacionamento e no seu olhar, suplício.
Agora já não era dia, nem noite
Nem mesmo a madrugada ali havia
Era apenas um rosto inchado
Que do seu modo, ancorado,
De nada mais sabia...
Mas já não era o medo
Daquele passo largo
Era a tristeza nunca proibida.
Ainda era noite e já doía
Mas não era o estranho que lhe assustava
Nem o insulto da silenciosa frieza
Era a garra da íris que lhe rasgava.
Já era o dia e parece que
A dor não tem inicio
Veio o vento com o seu murro afoito
Veio à buzina a grafitar seu grito
Veio ao estacionamento e no seu olhar, suplício.
Agora já não era dia, nem noite
Nem mesmo a madrugada ali havia
Era apenas um rosto inchado
Que do seu modo, ancorado,
De nada mais sabia...
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