sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

WOODY E EU!

A parte mais difícil é fazer com que o coração e o cérebro trabalhem juntos.
No meu caso eles não são nem amigos,mas talvez graças a esse fator,tenha me tornado
um ser racional por completo. Sim,quero dizer exatamente isso,livre de sentimentos,e completamente
descrente em qualquer coisa,Amor,religião,ciência,duendes,fadas,Deus, e qualquer outra utopia humana!
 Dizem que isso talvez seja um trauma,de infância,não sei ao certo mas quando eu era pequeno, meus pais descobriram que eu tinha tendências masoquistas. Aí  passaram a me bater todo dia, para ver se eu parava com aquilo, creio que tenha funcionado,em partes.
 Mas o que eu queria dizer ao certo é que queria apenas (isso é mentira) escrever como os outros,suas fantasias,sonhos,aventuras,mas cheguei a conclusão que isso é impossivel para mim, pois so consigo escrever sobre a pior coisa que existe, homens e mulheres,sei que não posso reclamar,pois é tudo de concreto que temos,talves de mais complexo,apesar de ter problemas com cubos mágicos.
 Mas as vezes leio um par de poesias, e conclui que tudo gira em torno de sexo, por que realmente acho que o unico amor eterno é o não correspondido...de fato não posso ser convicto disso,pois convicção seja a maior inimiga da verdade do que a mentira, mas ai entra a questão.SEXO, é o que está na cabeça do povo,dos poetas, dos tarados pervertidos,dos cristãos,do mocinho (da mocinha) e do ladrão. Assim sexo só e sacanagem quando é mal feito,dito isso o resto é a unica esperança que há para nós.
  Pecado é não fazer,tanto para a continuação da espécie quanto para o prazer.


   CONTINUA....

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

SOLUÇO

Era madrugada e ainda doía
Mas já não era o medo
Daquele passo largo
Era a tristeza nunca proibida.

Ainda era noite e já doía
Mas não era o estranho que lhe assustava
Nem o insulto da silenciosa frieza
Era a garra da íris que lhe rasgava.

Já era o dia e parece que
A dor não tem inicio
Veio o vento com o seu murro afoito
Veio à buzina a grafitar seu grito
Veio ao estacionamento e no seu olhar, suplício.

Agora já não era dia, nem noite
Nem mesmo a madrugada ali havia
Era apenas um rosto inchado
Que do seu modo, ancorado,
De nada mais sabia...